O Secretario de Educação publicou neste dia 17/04 uma carta aberta onde informa sobre um novo projeto de lei enviado ao Poder Legislativo, e aproveitou para criticar a atitude de alguns sindicatos que, pautados por uma agenda política alheia ao nosso cotidiano, têm atuado junto aos meios de comunicação para descaracterizar todos esses avanços.
Carta aberta do secretário da Educação do Estado de São Paulo
Senhoras e senhores profissionais da rede estadual de ensino paulista,
Primeiramente, queremos ressaltar nosso agradecimento pelo seu massivo engajamento nas iniciativas desta gestão para a melhoria do aprendizado de nossos alunos. Na verdade, todo esse apoio teve início no primeiro semestre de 2011, quando começamos a contar com a valiosa colaboração e com o rico diálogo proporcionados pelas grandes reuniões regionais de trabalho com representantes de nossos profissionais em todo o Estado.
Para esta gestão, esse diálogo não é um mero recurso para legitimar iniciativas de governo. Muito mais que isso, as reuniões regionais de trabalho têm sido importantes fontes de subsídios para nossas tomadas de decisões.
A valorização de nosso Magistério é uma prioridade desta gestão, que ficou clara já em maio de 2011, quando o governador Geraldo Alckmin encaminhou à Assembleia Legislativa as duas propostas que, aprovadas pela quase totalidade de nossos deputados e sancionadas em julho, tornaram-se as leis complementares 1.143 e 1.144, estabelecendo para nosso Magistério e nosso Quadro de Apoio Escolar não apenas a ampliação das suas estruturas de cargos e vencimentos, mas também uma Política Salarial inédita, fixando os reajustes salariais para cada um dos quatro anos da gestão.
O avanço pela valorização da carreira docente não parou por aí. No mês seguinte, exatamente em 31 de agosto, realizou-se a primeira reunião da Comissão Paritária formada por representantes da Secretaria da Educação e dos sindicatos e associações de profissionais do ensino estadual, que praticamente acaba de definir os critérios necessários para concluir os Planos de Carreira do Magistério.
Hoje, mesmo já tendo sido dado o passo inédito no Brasil que foi a Política Salarial para o quadriênio de 2011 a 2014, já seguiu para o Legislativo um novo projeto de lei complementar que fortalece o compromisso já estabelecido antes.
Apesar de essas e de muitas outras ações voltadas para a valorização de nossos profissionais, alguns dirigentes sindicais, pautados por uma agenda política alheia ao nosso cotidiano, têm atuado junto aos meios de comunicação para descaracterizar todos esses avanços. E vale ressaltar o que é regra geral em quase todas essas ações de desinformação: não se faz menção aos nossos alunos, muito menos ao seu aprendizado.
No final das contas, o objetivo dessa estratégia não é outro senão tentar enfraquecer nosso relacionamento construído com a rede estadual de ensino. Como já dissemos anteriormente, respeitamos as entidades sindicais, mas nada fará com que esta gestão desista de trabalhar diretamente com seus profissionais, que no dia-a-dia são aqueles que renovam seu comprometimento com o aprendizado de nossos alunos.
Atenciosamente,
Herman Voorwald
Secretário da Educação
João Cardoso Palma Filho
Secretário-adjunto da Educação
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